segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Saídas... nocturnas

Cada vez me apetece menos sair à noite. Especialmente aos sábados... e em Lisboa. Mas este fim-de-semana lá fui.

Após um jantarinho (estava bom amigo, não te preocupes!!!) começou a grande aventura para descobrir um local agradável onde se pudesse beber um cafézito para animar (eu não bebo felizmente, mas acompanho!) e conversar mais um pouco.

Primeira tentativa. Estacionar, entrar no bar. Está cheio, não há mesa. Vamos embora. Voltas e voltas. Segunda tentativa. Estacionar, entrar no bar. Está cheio, não há mesa. Vamos embora. Voltas e voltas. Terceira tentativa. Estacionar, entrar no bar. Está cheio, não há mesa. Vamos embora... Desistimos do café.

Voltas e voltas. Estacionar, entrar noutro bar. Está cheio, também não há mesa. Mas lá pedimos uma rodada. Está fumo. Música alta. Não dá quase para falar. Vamos embora. Mais umas voltinhas. Estacionar. Direcção: Bairro. Está cheio (como sempre). Entrámos num bar. Finalmente há mesa! Sentámos. Finalmente dá para conversar! Mais uma rodada (que caipirinha má!!). Tá feito. Vamos embora.

E o meu sofá sabe tão bem!!! :)

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Se tens pai rico... vai ao BCP

1 - Gostei de ler o artigo do Correio da Manhã de hoje sobre o pagamento da dívida (perdoada) de Filipe Jardim Gonçalves pelo seu pai, fundador e actual presidente do Conselho Geral do BCP. É lindo o amor paternal que se absorve de toda esta mediática polémica!

Só há uma coisa que me intriga. A dívida do filho de Jardim Gonçalves não é de agora, mas só depois da polémica se ter tornado pública é que o seu progenitor resolve chegar-se à frente!? Amor de pai é cego?

2 - Acho que o BES acaba de perder a originalidade da sua campanha publicitária! Agora o slogan é: Se o teu pai é rico, vai ao BCP, pede um empréstimo de 12 milhões e aproveita que ele paga-te as dívidas!

O mistério da penugem das toalhas

Há uma coisa que me chateia sempre que estreio atoalhados ou panos de cozinha: Porque é que as toalhas e panos novos nunca enxugam nada e fartam-se de largar aquela "penugem" irritante?

É habitual lavá-los antes de usar, como ensinou a minha mãe, mas ainda assim somos invadidos por centenas de minúsculas, chatas e colantes partículas que se agarram ao corpo, ao cabelo, à roupa e que esvoaçam por todo o lado quando escovadas! E quando colocamos creme? É vê-las reunirem-se em pequenos tufos emaranhados e peganhentos só para nos irritar!

PS - Desconfio que este mistério está seriamente relacionado com o do cotão!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Dores musculares...

A dor muscular resultante de exercícios que não estamos habituados a fazer é bera... muito bera!

Depois de uma aulinha de BodyPump (para os menos informados http://en.wikipedia.org/wiki/BodyPump), o corpo surpreende-nos com dores em locais que nem sequer nos lembramos de existirem!! Por vezes deixando-nos quase incapacitados de fazer algumas coisas tão intrínsecas como sentar e levantar!

Dois dias após uma dose bem administrada de Pump mais parecemos umas velhotas encarquilhadas com dores aqui e ali e sempre nas lamurias "ai as minhas pernas, ai os meus braços... ai dói-me tudo"!

Acreditem que este treino faz bem. Tonifica e modela o corpinho todo! Mas o "pós-operatório" é terrível!

Peço, publicamente, desculpa às amigas que recentemente convidei para experimentar tão "cruel" modalidade! Não fiz por mal, juro!! Desculpem-me se andar com sapatitos de salto se tornou numa grande e dolorosa aventura ou se entrar e sair do carro se transformou numa missão (quase) impossível sem ajuda de terceiros ou um pequeno encosto na porta do veículo! Vá lá amigas, então!? Isto não custa nada! Pensem que o que arde, cura! Eh eh eh!

Mas não se assustem os mais sensíveis com esta descrição teatral e dramática. Não é uma modalidade tão violenta quanto parece! Calma! O corpito é que já não estava habituado a tanta "batida"...

Quem quiser experimentar, ponha o dedo no ar!!! Pratiquem desporto!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Vizinhança também é tramada

A primeira casa, por mais sonhada que tenha sido, brinda-nos diariamente com novidades que transformam a rotina, para melhor e pior, numa palavra de uso muito pouco frequente. Principalmente quando partilhada com vizinhos que são autênticos personagens de filmes de animação ou novelas mexicanas (ai se eu contasse as histórias todas!)... Felizmente a maioria até é bastante normal e simpática. Mas tem de haver sempre a excepção à regra...

Depois de mais "divertida" reunião de condomínio, onde se falou da insegurança causada por se deixar a porta do prédio aberta, entre outros assuntos, eis que na manhã seguinte deparo-me com o seguinte cenário:

- Porta de acesso ao prédio completamente escancarada e presa com um pequeno pedaço de madeira
- Portão eléctrico de acesso ao parqueamento completamente aberto

Na minha pura ignorância ainda pensei que algum vizinho estivesse a fazer mudanças ou limpezas. Mas nem um à vista nas proximidades!

Será que é preciso fazer um desenho explicativo de como fechar portas e portões?? Ou será um teste para ver quem esteve com atenção na última "aula"?

Chamem-me sensível, implicante... mas que raio de maneira de começar o dia!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Filas de trânsito...

Fim-de-semana prolongado (pelo menos para mim que fui bafejada pela sorte) e nada melhor para celebrar o regresso a casa do que intermináveis e duradouras filas de trânsito. Uma viagem que supostamente deveria demorar cerca de 2h30 ultrapassou facilmente as 5h... (lá se foi o jogo do Benfica e tive de ouvir o pregão radiofónico durante 90 minutos!).

O pára-arranca em filas de trânsito pode ser divertido... especialmente para quem não conduz! Foi o meu caso. Tive oportunidade de passar algumas horas a observar os parceiros de viagem de outras viaturas. E que belas imagens se podem obter, principalmente nestes momentos de fatiga emocional quando ansiamos por regressar a casa (ou ver o jogo do Benfica - não no meu caso!) e parece que o Mundo inteiro está contra nós!

Vi condutores impacientes que reclamavam a demora, buzinando, esbracejando e praguejando como se de algo lhes valesse a rebeldia... ou seria resultado dos relatos de futebol!?

Outros seguiam animados a "limpar a casa" nasal. Assisti a gincanas numa tentativa de ficar um lugar mais à frente na extensa fila de trânsito. Alguns ocupantes, mais sortudos, fizeram valer-se de engenhos tecnológicos como consolas e TV's estrategicamente instaladas nas viaturas. Também não era raro encontrar "penduras" bem acomodados, aproveitando para descansar da "euforia" do fim-de-semana...

Quando a fome começou a apertar, nada nos restou senão fazer uma paragem (que se desejava rápida) num posto de abastecimento. Cientes da confusão que nos esperava, mantínhamos viva a confiança nos serviços que acreditávamos estarem preparados para a previsível enchente. Erro crasso!

Não compreendo como se consegue uma gestão tão má de um posto de abastecimento. Com três zonas de refeição, duas representantes de marcas sobejamente conhecidas, apenas quatro empregados partilhavam funções no atendimento dos vários espaços a vintenas de pessoas. Obviamente o serviço prestado foi deplorável e a espera agonizante. Mas desafio ultrapassado!

E como é bom chegar a casa!

PS - E o Benfica lá ganhou...

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Falta-me tempo...

Chateia-me não conseguir arranjar tempo para fazer tudo o que tenho em mente. Até me falta tempo para escrever no meu recém nascido blogue, coitado! Se calhar devia ter pensado melhor antes de criar isto!!! LOL

Na correria diária nem sequer nos damos conta do que estamos a perder. Casa, trabalho, casa, compras, roupa, refeições, roupa, limpezas, roupa... entre outras tarefas igualmente corriqueiras - e ainda nem sequer chegámos à fase das crianças! Só de pensar começo a ficar preocupada. Sei que é uma questão de organização de tarefas e de tempo, mas não é nada fácil.

Chateia-me passar dias sem estar com amigos ou família. É natural que todos tenhamos as nossas agendas bem congestionadas e isso limita qualquer evento, principalmente durante a semana, mas aborrece-me!

No dia-a-dia quase que não reparamos na vida à nossa volta. Não estamos atentos às mudanças. Às pessoas com quem nos cruzamos. À paisagem. Às cores. Aos cheiros...

Mas estou empenhada em tentar modificar um pouco a minha rotina. Descontracção é palavra-chave... sem esquecer organização!

Vou testar. Se descobrir um método inovador partilho-o!